S. H. Comunicação – Seu evento científico está aqui

Você está aqui:

Projeto de Extensão do IFMA faz inclusão digital em comunidade quilombola de Caxias

A primeira etapa do projeto foi concluída no dia 27 de fevereiro. Na ocasião foi anunciada a expansão da proposta para outras comunidades.

Por: Ascom IFMA

Na terça-feira, 27 de fevereiro, o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Caxias e a Prefeitura Municipal de Caxias celebraram o encerramento da primeira etapa do projeto de extensão “Inclusão Digital para Comunidades Quilombolas em Caxias-MA” que aconteceu na comunidade Quilombola Soledade. O projeto foi fomentado pela Pró-reitoria de Extensão do IFMA e tinha o objetivo de oferecer um curso de informática básica e promover atividades relacionadas ao uso da tecnologia no cotidiano das comunidades quilombolas do município. O projeto foi coordenado pela assistente social, Andreia Lima, e o professor de Informática e Ciência da Computação, Josenilson Araújo.

Ao lado dos estudantes, participaram do evento de entrega dos certificados Luis Morais, chefe do Departamento de Extensão e Relações Institucionais (DERI); Francyane Barradas, Coordenadora de Direitos Humanos e Inclusão Produtiva da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS); professor Josenilson Araújo; e Claudiane Silva, presidente da Associação dos Agricultores do Quilombo e técnica na Coordenação de Direitos Humanos e Inclusão Produtiva da SMADS.

A presidente da Associação Quilombola do Povoado Soledade, Claudiane Silva, expressou a sua satisfação com o projeto. “Esse projeto é muito importante, pois a comunidade está ingressando nesse mundo digital e estamos ansiosos para receber a segunda etapa. As pessoas aprenderam e isso proporcionará a elas uma mobilidade muito grande. Estamos felizes e torcendo para que outras comunidades quilombolas também sejam contempladas”, destacou.

Luis Morais expressou a relevância do projeto para a comunidade, destacando o compromisso do IFMA com a promoção da inclusão digital. “Este projeto é de extrema relevância para a comunidade, evidenciando o compromisso do IFMA com a promoção da inclusão digital. Acreditamos que a tecnologia é uma ferramenta poderosa para transformação social e essa iniciativa reflete nosso empenho em proporcionar oportunidades igualitárias para todos”, ponderou.

Além de reforçar a importância da parceria com o Executivo Municipal, Morais informou que o projeto será estendido para outras comunidades, fortalecendo o papel do Instituto Federal na transformação da sociedade local. “Estamos satisfeitos com os resultados alcançados na primeira etapa e, por isso, temos o prazer de anunciar que o projeto será estendido para outras comunidades. Ao fazer isso, reforçamos o papel do Instituto como agente de mudanças positivas na sociedade local, capacitando e conectando as comunidades para um futuro mais inclusivo e tecnologicamente capacitado”, frisou o servidor. A conclusão do curso, de acordo com Morais, reforçou entre os participantes o desejo de mais ações, já em planejamento, em parceria com a Associação Quilombola do povoado Soledade. 

O professor Josenilson Araújo ressaltou que as atividades, iniciadas em dezembro de 2023, focaram na importância da inclusão digital e do letramento digital para o desenvolvimento das comunidades quilombolas. “Durante todo o processo, contamos com a participação não apenas dos alunos dos cursos técnicos em Informática Integrado ao Ensino Médio, mas também dos estudantes do bacharelado em Ciência da Computação. Essa integração de conhecimentos contribuiu significativamente para a troca de experiências e a construção de saberes diversos”, avaliou o professor. 

A professora Francyane Barradas ressaltou o compromisso de promover a formação e a inclusão digital nas comunidades quilombolas, priorizando a expansão do projeto para alcançar um impacto positivo em mais localidades. “A Soledade é a primeira comunidade certificada que está recebendo o projeto, e agora estamos nos preparando para levar essas oportunidades para as demais comunidades”, afirmou. 

No total, trinta e seis moradores participaram do projeto. Luzilene Rodrigues, participante do curso e artesã, compartilhou a sua experiência. “O curso ensinou como podemos aprender a trabalhar nas redes sociais. Sabemos que temos que acompanhar a evolução. Foi muito proveitoso esse curso, porque é importante a gente interagir e saber usar”, contou.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *