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Fotolivro de TCC de estudante egressa da UFMA aborda a história do bairro de Pedrinhas e os desafios para a desconstrução do estereótipo

Por: Kelle Dias - UFMA

“O meu objetivo foi resgatar a história do bairro como forma de desconstrução do estereótipo que associa Pedrinhas ao Complexo Penitenciário”, contou a aluna egressa do curso de Comunicação Social – Jornalismo da UFMA, Joyce Layanne do Nascimento Nunes, sobre a pesquisa do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido no dia 28 de abril.

A pesquisa “O que é Pedrinhas: retrato e memória de um povo” se trata de um fotolivro com 42 páginas, que é composto por fotografias que retratam o cotidiano do bairro e relatos dos moradores sobre sua história.

“Esse trabalho era uma intenção minha desde que entrei na UFMA. Logo no primeiro período, eu escrevi uma reportagem que acabou se transformando num ensaio contando um pouco sobre essa realidade, como era morar em Pedrinhas, sendo utilizada a metodologia de pesquisa de campo e a observação participante como forma de ter essa vivência mais de perto. Apesar de sempre ter morado no bairro, eu vi que era necessário ir mais a fundo nesse ponto, desse modo, entrevistei cinco moradores (três deles residiam no bairro havia mais de 50 anos) para que eles contassem suas vivências e experiências como personagens dessa história”, explicou.

“Esse trabalho era uma intenção minha desde que entrei na UFMA. Logo no primeiro período, eu escrevi uma reportagem que acabou se transformando num ensaio contando um pouco sobre essa realidade, como era morar em Pedrinhas, sendo utilizada a metodologia de pesquisa de campo e a observação participante como forma de ter essa vivência mais de perto. Apesar de sempre ter morado no bairro, eu vi que era necessário ir mais a fundo nesse ponto, desse modo, entrevistei cinco moradores (três deles residiam no bairro havia mais de 50 anos) para que eles contassem suas vivências e experiências como personagens dessa história”, explicou.

Layanne contou que a maior dificuldade para a realização da pesquisa foi a pandemia e encontrar registros documentais públicos sobre o bairro. “A princípio, a dificuldade foi achar registros documentais públicos sobre a história do bairro. Não há nada que possa documentar isso, então, todo embasamento foi por meio da história oral, dos relatos de quem protagoniza essa narrativa. Outra dificuldade foi por conta da pandemia. Eu queria ter entrevistado mais pessoas, ter feito muitas outras fotos, registrar os festejos religiosos, mas, por conta das medidas de segurança, não foi possível”, relatou.

Para Layanne, ter uma pesquisa valorizando o seu bairro é muito gratificante. “Como disse, sempre foi uma pretensão minha dar voz a quem sempre viveu silenciado, a quem sempre teve sua história ignorada e escondida por trás dos muros do presídio. Acho que o nosso papel como jornalista é esse: mostrar o outro lado da história. No livro, eu conto como os moradores se sentem, sempre julgados ao dizerem o bairro em que moram, muitos omitem esse fato por conta de uma visão preconceituosa de quem é de fora. Então esse trabalho vem como um importante meio de reafirmar essa identidade. De mostrar que Pedrinhas é, sim, um bairro, é grande, tem suas riquezas e tem um potencial enorme de se desenvolver, ressaltou.

Leia a pesquisa “O que é Pedrinhas: retrato e memória de um povo” completa

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